Indicação clínica: A pesquisa direta do parasita nas lesíµes é usada para diagnóstico tegumentar. De modo geral, as formas amastigotas são mais abundantes na fase inicial da doença, tornando-se rara em lesíµes antigas (resultados falso-negativos). Exame deve ser realizado antes
do início do tratamento, pois parasitas desaparecem logo após instituição da terapêutica antimonial. A pesquisa direta apresenta sensibilidade de 80% nos casos de leishmaniose tegumentar.
Orientações gerais: O paciente deve apresentar o pedido médico, documento de identificação com foto e carteira do convênio. Informar sobre o uso de medicamentos.
Preparo: A área ao redor da lesão deve ser limpa com gaze embebida em álcool a 70%. Remover crostas e excesso de secreção com salina e gaze estéril. Lavar abundantemente a lesão com solução fisiológica estéril. Essa limpeza deve ser feita para que não haja contaminação do esfregaço por
cocos que, normalmente, recobrem a úlcera. Secar a lesão com gaze esterilizada e raspar com alça bacteriológica as bordas da lesão tentando, delicadamente, alcançar a região do fundo da úlcera, logo abaixo da borda. Esperar a exsudação do plasma e colhe-lo com alça bacteriológica. Fazer no mínimo 4 esfregaços em locais diferentes, usando laminas limpas e desengorduradas. Deixar os esfregaços secarem ao ar.
Tipo material: Esfregaços de raspado de bordas de úlceras