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Publicado em 10/01/2022
O Brasil está diante de novo recrudescimento da Covid-19, em virtude da disseminação das variantes Ômicron e Delta, que já alcançam parcela expressiva da população. O crescimento exponencial de atendimentos nas emergências públicas e privadas, e também via telemedicina, além da escalada da busca por testes de diagnóstico e antígenos, reativam desafios já conhecidos. Dentre eles, o aumento do tempo de espera por atendimento e pela realização de exames. Não bastasse a explosão da demanda, o sistema de saúde como um todo enfrenta a perda temporária de profissionais de saúde diagnosticados com Covid-19, contribuindo para o agravamento dos problemas já descritos. Diante desse cenário, a assistência de saúde de qualidade, o engajamento coletivo e a responsabilidade individual serão, mais uma vez, chave para superarmos mais esta etapa da pandemia.
Levantamento da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp)da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) com 33 hospitais revelou que 88% registraram aumento de casos positivos de Covid-19 e de Influenza em suas instituições na primeira semana de janeiro. O aumento no número de casos de Covid-19 foi, em média, de 655% desde dezembro de 2021, sendo que algumas instituições relataram aumentos maiores que 1000%. Já o crescimento no número de casos de Influenza foi, em média, de 270%.
Muitas são as lições aprendidas até o momento, que renovam nossa confiança em encarar mais este difícil momento. Apesar da alta taxa de transmissibilidade atual, a expansão da imunização e suas doses de reforço já acarretam sintomas mais brandos, que afastam momentaneamente o risco de colapso e carência de leitos de UTI. Adicionalmente, a telemedicina e as consultas médicas fora do ambiente hospitalar, apesar de também sobrecarregadas e com longo tempo de espera, são aliadas importantes para evitar a lotação e o risco de contágio em prontos-socorros, dando suporte relevante a milhares de pacientes com sintomas leves.
Como representantes das operadoras de planos e seguros de saúde do país, reforçamos nosso compromisso com o atendimento integral de 48,7 milhões de beneficiários. Nossa missão é, mais uma vez, preservar vidas. Para isso, é importante que medidas preventivas sejam rigorosamente observadas, que o distanciamento social seja respeitado, que a vacinação continue a avançar e que o sistema de saúde seja utilizado de forma consciente. Cada um de nós deve tomar sua parte nessa missão.
Fonte: Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB)