16/03
Para celebrar o Dia da Mulher, em 8 de março, a Comissão de Humanização preparou diversas ações durante a semana para debater violência doméstica e elevar a autoestima das colaboradoras.
A psicóloga e coordenadora da Comissão de Humanização Elizeth Custódio enfatiza que a questão da violência doméstica é um assunto que precisa ser discutido. “A violência vai muito além de agressão física e estupro. Há também as violências patrimonial, moral e psicológica”.
As ações começaram no dia 6, com a exibição do filme Tina (1993), que conta a história da cantora Tina Turner. Mesmo sendo uma mulher de personalidade forte, Tina sofria agressões psicológicas e físicas do marido. Elizeth conta que o filme foi escolhido para mostrar que qualquer mulher, independente de classe social, pode viver a mesma situação. “Pode ser que alguém que assistiu ao filme passe pelo mesmo problema e veja que é possível sair dele”.
A psicóloga explica ainda que muitas mulheres vivem nessa situação por medo de denunciar, ou por acreditar que o agressor vai mudar o comportamento. “Acontece da pessoa não se dar conta que está sofrendo, principalmente em casos de violência psicológica e física, já que, normalmente, logo após a agressão o companheiro se mostra arrependido.”
Para casos de mulheres que desejam ajuda para sair de um relacionamento abusivo, a assistente social Maria Caroline Coelho explica que em Juiz de Fora há vários movimentos sociais que acolhem as mulheres e as orientam, como a Casa da Mulher e o coletivo Maria Maria.
Nos dias seguintes (7 e 8), a equipe da Mary Kay esteve no Sala de Convivência durante o dia todo para oferecer às colaboradoras um dia de beleza, com maquiagem e massagem. “Trouxemos o Dia de Beleza para elevar a autoestima das meninas e deixar o dia delas mais especial”, conta Elizeth.