25/01
Com um colar no pescoço, Dona Amélia Ayub sorria. Após 15 dias internada no 11º andar, havia chegado a hora de voltar para casa e tinha de estar bonita. Animada, aos 92 anos de idade, ela adora cantar e dançar e a cada pessoa que entrava no quarto, ela cantava “Amélia que era mulher de verdade...”
A filha, Claudia Ayub, considera o verso apropriado à mãe. “Ela trabalhou por 30 anos no próprio negócio, com seis filhos, sempre pensou e agiu positivamente e leva a vida com muita alegria.” Alegria e amor que nem o Alzheimer conseguiu tirar. “No aniversário de 90 anos, ela cantou e dançou a festa toda”, lembra.
No elogio deixado na Ouvidoria, outra filha de dona Amélia, Regina Ayub, agradece à equipe do 11º andar, em especial o Dr. Schimitz. “Tiveram muito bom humor e carinho no tratamento, o que facilitou na recuperação da minha mãe”.
Ela também agradece por um momento emocionante: depois de muitos dias deitada e sentada, dona Amélia não se sentia segura para ficar de pé. Certo momento, a Marília da Ouvidoria a convidou para dançar, e ela se levantou.