26/04

Vamos falar sobre Segurança do Paciente? Protocolo de Lesão por Pressão

 Seguindo com a apresentação dos protocolos de Segurança do Paciente, hoje trazemos o Protocolo de Lesão por Pressão.

A Lesão por Pressão (LP) é, atualmente, o terceiro tipo de evento adverso mais notificado pelos NSP’s dos serviços de saúde do país, conforme com o Relatório Nacional de Incidentes Relacionados à Assistência à Saúde. Ela pode ser classificada de acordo com o comprometimento tecidual, etiologia, tempo de cicatrização e características teciduais.

A classificação e a identificação dos fatores de risco são fundamentais para implementação de ações preventivas e terapêuticas nos pacientes suscetíveis. O estado nutricional é uma peça fundamental para a prevenção e o desenvolvimento de LP, tornando essencial a integração da equipe interdisciplinar na prevenção e no tratamento da LP, com foco na qualidade, segurança e experiência do paciente.

Onze passos para a prevenção e tratamento das lesões por pressão:

 

1- O enfermeiro deve avaliar o risco de desenvolvimento de lesões de pele e separar o risco, através da Escala de Braden;

2- Inspecionar a pele diariamente;

3- Higienizar a pele e manter hidratada, sem excesso de umidade, protegendo-a com produtos específicos para o controle da umidade na pele;

4- Estar atento para as incontinências fecais e urinárias, assim como outras fontes de umidade;

5- Realizar a mudança de decúbito para evitar lesão por pressão;

6- Observar e orientar os pacientes que estão em risco nutricional;

7- Encaminhar a um nutricionista para melhor a nutrição e hidratação;

8- Quando um paciente apresentar lesões de pele, enfermeiros e nutricionistas devem avaliar para melhora da lesão de pele;

9- Os pacientes diabéticos devem estar com a glicemia controlada para conseguir uma cicatrização adequada;

10- Aumentar a ingestão de líquidos de forma apropriada;

11- Atentar com os extremos de peso (obesos e muito magros), pois exigem cuidados apropriados para evitar as lesões de pele.

 

DIGA NÃO À LESÃO POR PRESSÃO!

 

Por Cristina Nantes, Enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar