19/05

Hospital promove Campanha de prevenção das Hepatites

 

 *Natália Arruda

 

De 23 a 27 de maio de 2011, a Santa Casa de Misericórdia fará uma campanha de prevenção das Hepatites e terá como principal atividade, a realização de testes para detecção da doença do tipo C. Serão disponibilizados 2000 testes durante toda a semana. Uma tenda será montada no adro da Capela Senhor dos Passos, no pátio da Santa Casa, onde alunos da Escola Técnica de Enfermagem aplicarão os testes e prestarão orientações à população.

 

Profissionais treinados para a realização do procedimento, que consiste em colher do paciente uma gota de sangue retirada do dedo da mão e colocada em uma lâmina, fornecerá o resultado que sai em cinco minutos. “Esse procedimento não dói, qualquer pessoa pode fazer e não faz mal algum”, afirma o responsável pelo Ambulatório de Hepatologia da Santa Casa, Dr. Pedro Duarte Gaburri.

 

As pessoas que tiverem seu resultado positivo serão encaminhadas ao Ambulatório de Hepatologia da Santa Casa de Misericórdia, que oferecerá tratamento e acompanhamento gratuito.

 

A campanha está incluída dentro do programa Vida Saudável Plasc e está sendo promovida pelo Centro de Hepatologia da Santa Casa com o tema “Procura C – Doença Silenciosa”.

 

*Revisado por Michelle Cafiero


 

Saiba mais sobre a hepatite C:

 

•             O que é hepatite? Hepatite significa inflamação do fígado. Medicações, o abuso de bebidas alcoólicas e certos vírus podem causar hepatite. Os vírus mais comuns são os da hepatite A, hepatite B e hepatite C.

 

•             Qual a diferença entre hepatite A, hepatite B e hepatite C? São doenças causadas por 3 vírus diferentes. Podem levar a sintomas semelhantes, mas têm modo de transmissão diferente. A hepatite A é sempre aguda e melhora sem tratamento. As hepatites B e C podem se tornar crônicas, ou seja, os vírus permanecem por mais de 6 meses no organismo e podem necessitar de tratamento. Existem vacinas para a prevenção das hepatites A e B, mas até hoje, não há vacina para hepatite C. E se uma pessoa apresentou um tipo de hepatite no passado, ainda estará sujeita aos outros tipos. 

 

•             Como é a transmissão do vírus da hepatite C? Através do contato com o sangue de uma pessoa contaminada com o vírus C. Hoje, a principal forma de contaminação é compartilhar seringas ou agulhas para uso de drogas ilícitas. Mas, existem outras formas possíveis para a contaminação, que são: passado de transfusão de sangue, principalmente antes de 1993; acidentes com agulhas ou materiais perfurantes ou cortantes nos trabalhadores da saúde (médicos, dentistas e enfermagem); pacientes com HIV e pacientes em hemodiálise tem maior risco de hepatite C, tatuagens e “piercing” realizados com material não descartável ou não esterilizado adequadamente; compartilhar materiais como alicates de unha, lâminas de barbear e até escova de dente contendo sangue de pessoa contaminada, ter múltiplos parceiros sexuais sem proteção adequada e os recém-nascidos de mães com hepatite C.

 

•             Como não se transmite a hepatite C? A hepatite C não se transmite através de abraço, beijo, picada de inseto, amamentação, copos e talheres, aperto de mão, tosse ou espirro.

•             Qual a chance da hepatite C se tornar crônica? Aproximadamente 70 a 80% das pessoas contaminadas com o vírus C desenvolvem infecção crônica, ou seja, a forma duradoura.

 

•             Quais são os sintomas da hepatite C? A maioria dos pacientes não apresenta qualquer sintoma e só descobre ser portadora da doença após o teste diagnóstico que é realizado ao doar sangue ou por exames de sangue (enzimas do fígado) alterados. Geralmente, os sintomas só aparecem quando a doença hepática, ou melhor, a cirrose já está instalada e avançada. Nesta fase, pode ser necessário o transplante de fígado.

 

•             Quais são as conseqüências a longo prazo da hepatite C? De cada 100 pessoas com hepatite C: 60 a 70 desenvolverão hepatite C crônica, 5 a 20 desenvolverão cirrose no período de 20 a 30 anos e 1 a 5 morrerão de cirrose ou câncer de fígado. Hoje, a maioria dos pacientes com indicação de transplante hepático tem cirrose por hepatite C.

 

•             Existe tratamento para a hepatite C? Sim. Após avaliação clínica realizada pelo médico e uma série de exames laboratoriais, uma parcela dos pacientes deverá receber tratamento específico (interferon e ribavirina) contra o vírus da hepatite C, preferencialmente antes que a cirrose se instale, ou seja, quando o paciente está bem e sem sintomas.

 

•             Quais os cuidados que os portadores de hepatite C devem ter? Fazer acompanhamento médico regular, não ingerir bebidas alcoólicas, fazer uma alimentação balanceada, só fazer uso de medicações prescritas por médico, checar com o seu médico a necessidade de vacinação para prevenção das hepatites A e B, utilizar materiais cortantes como alicates de unha e outros de forma individual e cuidar para que seu sangue não contamine o ambiente ou as pessoas próximas, por exemplo fazendo curativo em feridas abertas, pois o vírus C pode viver no sangue seco e fora do organismo até 4 dias.

 

Fonte: Centers for Disease Control and Prevention   1600 Clifton Rd. Atlanta, GA

 

Confira as fotos da Semana de Prevenção das Hepatites do ano passado:

 

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