16/02
Na noite do dia 08, quinta-feira, médicos de diversos hospitais da cidade se reuniram na Santa Casa de Juiz de Fora para discutir, de forma multidisciplinar, os casos de febre amarela tratados em Juiz de Fora e o manejo clínico em pacientes graves. Mais de 200 pessoas lotaram o Salão Nobre para acompanhar o debate.
Em um primeiro momento, o infectologista da Santa Casa, Guilherme Côrtes fez uma breve introdução sobre a doença, destacando dados estatísticos e históricos. Logo após, os infectologistas Rodrigo Daniel, Eduardo Siqueira, o intensivista Frederico Povoa e a residente de nefrologia Emiliana Sertori, dos hospitais HU, João Penido, Albert Sabin e Santa Casa, respectivamente, apresentaram casos de pacientes assistidos nas instituições onde trabalham.
Em um terceiro momento, o hepatologista e professor da UFJF, Fábio Pace, e os médicos da Santa Casa, Gustavo Ferreira (nefrologista), Gláucio Souza (cirurgião) e Juliana Ferreira (hepatologista) se juntaram aos demais na mesa. Na conversa, de caráter multidisciplinar, cada um apresentou sua experiência no tratamento de pacientes com suspeita de febre amarela.
Os médicos ali presentes concluíram que tratar a febre amarela está sendo um grande desafio, pois é uma doença grave, muitas vezes com evolução rápida, e que se comporta de forma diferente em cada paciente, sendo necessário avaliar cada caso individualmente. Concluiram também que a esperança está em novos estudos para o tratamento, como o uso de medicamentos contra a hepatite C, por exemplo.