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Dia Mundial da Profilaxia de TEV

O cardiologista da Santa Casa de Juiz de Fora, Dr. Sergio Castro Pontes, fala sobre a profilaxia de TEV.

Nesta semana, comemoramos o Dia Mundial da Profilaxia de TEV (13 de outubro). Uma data para alertar sobre o tromboembolismo venoso (TEV), que é a maior causa de morte intra-hospitalar evitável e a terceira maior causa de mortalidade cardiovascular.

Cerca de 60% dos casos de TEV são decorrentes de internações. Conforme o cardiologista da Santa Casa de Juiz de Fora, Dr. Sergio Castro Pontes, “dados epidemiológicos mostram que a boa pratica de profilaxia de TEV atinge apenas 50% dos pacientes com indicação prescritiva. Assim, a profilaxia de TEV representa o desafio de uma medida indispensável a boa qualidade assistencial”, informa

O dia 13 de outubro foi escolhido como o Dia Mundial de Prevenção de TEV, em homenagem ao aniversário do Dr. Virchow, primeiro descritor do mecanismo patológico da trombose venosa.

Profilaxia de TEV na Santa Casa

Em 2015, a Santa Casa, em conformidade com Diretrizes de Segurança e Qualidade de Assistência Hospitalar, reconfigurou a Comissão de Profilaxia de TEV, com formação interdisciplinar e vinculação ao Núcleo de Segurança do Paciente.

O protocolo foi então instituído e encontra-se num nível intermediário de evolução referente a classificação sistemática de risco, execução das medidas profiláticas e gerenciamento dos indicadores de TEV.

Em 2017, dados obtidos em conjunto com CEEP e Residência Médica demonstraram taxas de adesão e adequação bastante heterogêneas entre as diversas unidades e serviços. “Isso revela que existe uma preocupação assistencial na realização da profilaxia (adesão geral em torno de 70%), porém com necessidades de melhorias na forma de execução (adequação em torno de 40%), como uso de formulário de classificação, escolha do método, doses e posologias e tempo da intervenção. O hospital conta hoje com amplo leque de opções farmacológicas (anticoagulantes) e com dispositivos de compressão pneumática”, explica o cardiologista. “Protocolo gerenciado, envolvimento da assistência e administração, ações educativas para profissionais de saúde, pacientes e cuidadores, além da utilização da inteligência artificial, são requisitos fundamentais para evolução das boas práticas em profilaxia de TEV”, completa.